Crítica: Um Dia Para Viver

Um Dia Para Viver é aquele tipo de filme que a gente sabe que não vai ter novidade e será mais do mesmo, mas vai assistir mesmo assim porque normalmente é legal. Neste caso específico, o longa fica no limiar do bom e entedia o espectador em muitos motivos.

Ethan Hawke interpreta um assassino que é morto em serviço. Seu empregador tem uma nova tecnologia que permite ressuscitar a pessoa novamente, mas por apenas 24 horas. Depois de dar a informação que o chefe queria, ele seria morto novamente. No entanto, consegue fugir e buscar vingança de quem o fez mal.

Sei que isso não é falha de roteiro, mas é irritante ver uma pessoa que tem apenas 24 horas de vida usar esse tempo para se vingar. Tudo bem que é esse o objetivo do filme, mas incomoda ver essa decisão do personagem.

Revolta pessoal à parte, este é um filme de ação que consegue entediar o espectador. Não conseguimos ter empatia pelos personagens. Ele são completamente passageiros e fracos, sem colocar a personalidade nos atos. Esse é um problema notório de roteiro, porque as atuações não são as piores. Tirando um elemento que mais parece que saiu de uma novela mexicana, no geral, a equipe é boa.

No quesito roteiro, inicialmente temos uma boa premissa tecnológica que abre um leque de possibilidades. No entanto, fica nisso aí e a melhor opção que o filme teria é esquecida e mal explorada. O que sobra é uma série de atos repetitivos e comuns, sem novidades e sem atrair a atenção do espectador.

Não tem elenco ou tiroteio ou explosão que consiga salvar esse filme da mesmice que estamos acostumados a assistir. É tão comum que esquecemos no momento que saímos da sessão. O diretor Brian Smrz, que é mais conhecido por seus trabalhos em segunda unidade (cenas que não envolvem o elenco principal de um filme), trouxe esse ranço para esse trabalho principal. Uma pena!

Assista ao trailer!