Crítica: Despedida em Grande Estilo

O longa Despedida em Grande Estilo conta a história de três amigos idosos que perdem a pensão por conta de uma atitude repentina e desleal da empresa em que trabalharam e ficam desesperados para pagar as contas e não perder a casa para hipoteca. Um deles tem a brilhante ideia de roubar o banco que vai executar a hipoteca e, assim, recuperar o dinheiro que lhes é devido.

O diretor Zach Braff conseguiu reunir um elenco de peso para protagonizar a trama, que é bem simplória, mas funcional. Temos Morgan Freeman, Michael Caine, Alan Arkin, Ann-Margaret e até Christopher Lloyd. Não apenas o elenco é bom, como funciona harmonicamente na telona. Freeman não está ocupando aquele velho lugar de “ditador de lição de moral”, que lhe é tão comum. Lloyd está fazendo o que sabe fazer melhor: ser excêntrico, o que funciona muito bem. Caine e Arkin também acrescentam graça e força às dinâmicas em cena.

As cenas se desenrolam de forma gradativa e notadamente exagerada. É muito claro no roteiro que não há intensão de ser similar com a realidade, mas não há defeito nenhum nisso. A proposta é mostrar um outro lado, como um grupo de idosos conseguiu resolver os problemas e ainda agitar a tão pacata rotina deles. Naturalmente não é um enredo incrível e nem memorável, mas cumpre o objetivo de entreter, o que já é muito bom.

A comédia é leve e flui com muita naturalidade. A intenção de mostrar os dois lados dos personagens, trazendo ainda elementos de suas famílias, agrega positivamente à história como um todo. As narrativas criadas têm finalização, comédia, ação e tensão também. Tudo em uma medida homeopática e razoavelmente interessante.

Não se deve esperar o melhor filme de comédia do mundo em Despedida em Grande Estilo, mas certamente ele irá agradar o público. É engraçado, completo, tem excelentes atores e atuações e é bem finalizado. Como dizer que ele não funciona muito bem, não é verdade?

Assista ao trailer!

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