Crítica: Depois Daquela Montanha

O longa Depois Daquela Montanha conta a história de Alex e Ben, dois desconhecidos que acabam se cruzando pela necessidade de viajar e chegar aos seus destinos com rapidez. Com uma tempestade, o voo deles foi cancelado e ambos resolvem fretar um avião particular para levá-los.

A história começa com alguns problemas como o fato de que dois estranhos topam entrar num avião desconhecido em uma tempestade justamente quando o aeroporto resolveu cancelar os voos por prudência. Superado este fato, naturalmente um acidente acontece e eles se veem presos no topo de uma montanha nevada, sem sinal e sem comunicação com ninguém. Como o piloto não tinha preenchido o plano de voo, eles dificilmente seriam encontrados por qualquer tipo de resgate. Para piorar a situação, nenhum dos dois avisou à ninguém que iria pegar esse avião.

A partir daí, é uma luta por sobrevivência e tomadas de decisões que podem levar eles à morte ou à salvação. A dupla vai vivendo seus medos de tomar decisões, de lidar com o desconhecido e explorar a pessoalidade de cada um. Um romance começa a surgir de forma bem leve, mas esperada. Quanto à isso, a evolução da história é bem coerente e feita de maneira suave e gradativa.

Na verdade, o filme é interessante e o roteiro tem uma condução relativamente boa. O grande problema é a finalização da história, que deixa bastante à desejar. A cada momento que passa o enredo vai ficando mais óbvio e previsível, tornando o longa mais do mesmo. A cena final então, é desnecessariamente irritante.

Essa finalização, no entanto, não compromete Depois Daquela Montanha como um todo. O elenco espetacular faz com que ele valha a pena. Kate Winslet e Idris Elba formam uma ótima dupla em cena, valorizando cada tomada de câmera. Ao final, o filme é um romance dramático, muito além da proposta de longa de desastre.

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