Crítica: O Assassino – O Primeiro Alvo

Não faço nem ideia de como começar esse texto. Em menos de meia hora, O Assassino – O Primeiro Alvo (por sinal, que tradução bizarra) já entrou na lista de filmes mais sofridos do ano. Nem Michael Keaton e toda sua maestria conseguiram salvar as quase duas horas de tiros aleatórios, histórias sem sentido e gente marrenta demais.

O longa começa com a história de Rapp, um jovem que sofre uma grande perda e resolve se vingar daquelas pessoas que te causaram tanto sofrimento. O problema já começa, no entanto, no fato de que essas pessoas que te causaram sofrimento são terroristas. Super prudente ir por conta própria se vingar de terrorista, né?!

Depois disso, é uma sucessão de decisões erradas. O cara aprende árabe fluente em menos de dois anos, vira um guerreiro da melhor qualidade e consegue se infiltrar no grupo terrorista. Aí quando tudo parece que “vai dar certo”, ele é pego pela CIA. A grande novidade é que a CIA resolve dar um emprego para ele, sob a ótica e apoio da chefona lá, que aparentemente acordou e disse: “vou gostar de um cara alheio”.

Quando Michael Keaton finalmente aparece, o caos já foi criado e o espectador já perdeu completamente o interesse no filme. Além de que ele surge marrento demais, revoltado demais e sem justificativa alguma. Ele é dono do centro de treinamento que mais parece vindo do filme Karatê Kid.

Acho que um dos principais problemas do filme é que ele se leva muito à sério. Não tem nenhum momento de risada, leveza. É o tempo todo o roteiro querendo ser excelente e falhando miseravelmente. Definitivamente, é uma grande perda de tempo.

Assista ao trailer!