Músicos, globais, autoridades. Esse foi o clima da pré- estreia do filme Irmã Dulce, em Salvador. O longa, que narra a história da beata e tem direção de Vicente Amorim (Um Homem Bom, 2008), estreia nesta quinta-feira, em todo Norte e Nordeste. Já no dia 27, a película será exibida em todos país.
O cinema de um dos famosos shoppings de Salvador estava lotado. Essa é a primeira vez que a história de Dulce é contada em um filme e mais de 2.000 pessoas compareceram para a ocasião. Como plano de fundo, era possível se ouvir a orquestra dos estudantes do Centro Educacional Santo Antônio, das Obras Sociais Irmã Dulce (Osiba), que também fazem parte do Núcleo Estadual de Orquestras Infantis e Juvenis da Bahia (Neojiba).
No evento, Amorim ressaltou a importância do elenco e das equipes, baiana e carioca, para que a história fosse contada com qualidade. “Através do trabalho de todos, queríamos achar o caminho do coração de Ir. Dulce e contar sua história com carinho e emoção”, explica o diretor.
E emoção foi o que não faltou na pré-estreia. Em meio aos encontros, a sobrinha da freira, que carrega o nome de nascimento de Dulce, elogiava a interpretação de Zezé Polessa. A atriz, que encarnou Dulcinha, irmã da beata, contou que a sua única referência foram as histórias que escutou e as fotografias.
Polessa ainda acrescentou que durante as gravações sentia uma energia diferente, especial. “Eu acho que aquela energia era Irmã Dulce, era algo diferente, todo mundo sentia”, declarou a intérprete. Antes do longa começar, a produtora Iafa Britz, fez um discurso, juntamente com Amorim e o elenco principal do filme.
Durante sua fala, ela agradeceu ao povo da Bahia e dedicou a sessão para Maria Rita Lopes Pontes, que desceu para dizer algumas palavras, diante dos espectadores daquela sessão. “Melhor do que eu falar alguma coisa é começar a sessão. E como disse o Padre Fábio de Melo, espero que as pessoas saiam da sessão com vontade de serem pessoas melhores”, ela afirmou.