Crítica: Meu Malvado Favorito 3

Meu Malvado Favorito está se tornando uma franquia semelhante A Era do Gelo. Muitos filmes, histórias que vão evoluindo um pouco perdidas. Espero que diferente da Era do Gelo, Meu Malvado Favorito saiba o momento de parar. E ele é agora.

A história foca no surgimento de um novo vilão que vem da década de 1980, onde fez muito sucesso na TV mas perdeu a fama quando ficou mais velho. Gru tenta deter o vilão, mas não consegue, sendo demitido do centro de espionagem. Tanto ele quanto Lucy. Neste meio tempo, ele acaba descobrindo que tem um gêmeo, o Dru, e segue para conhecer o irmão perdido.

A animação segue sendo muito bem articulada e com uma história boa e bem centrada. A narrativa vai evoluindo com cuidado e de forma consciente, tornando tudo ainda mais atrativo para o espectador. Além disso, mantém um humor sagaz e bem articulado, proporcionando um enredo definitivamente bom.

A inserção dos Minions também foi feita com cuidado. Talvez por conta do sucesso dos personagens, pensei que o estúdio pudesse querer explorar mais essa parte do longa. Mas não. Eles conseguiram equilibrar muito bem e deixar claro que o filme é de Gru e das meninas, e não dos Minions.

Meu Malvado Favorito 3 é divertido e coerente. Vale a pena conferir o resultado desta terceira parte.

Meu receio, no entanto, é que os diretores não saibam o momento de parar. Por necessidade de aproveitar esse momento financeiro que a série permite, o medo é que o estúdio queira continuar uma história que não tem mais para onde ir e tende a se tornar algo completamente desnecessário e chato.

Assista ao trailer!