Independence Day: O Ressurgimento estreou essa semana e fica no ar uma pergunta que não quer calar: Para quê fazer uma continuação deste filme? O primeiro longa (1996) não tem nada de excepcional, mas era uma boa Sessão da Tarde. Já a sua sequência é simplesmente inútil.
Típico filme de ação estadunidense… Não tem clima de ação e todo mundo já imagina o seu desfecho. Para piorar, existe uma tentativa patética da equipe em trazer uma representatividade para a história. O diretor Roland Emmerich e os roteiristas trazem uma mulher na presidência, um líder da resistência contra os aliens afrodescendente e um casal de cientistas gay, mas, sem dar muito spoiler, nada disso é mostrado corretamente. Além de ter uma visão muito errada das minorias sociais, os salvadores da pátria e do mundo são os de sempre: brancos, heterossexuais, nascidos nos Estados Unidos.
Além destes detalhes, a principal questão que gera desagrado na existência de uma continuação para o longa vem do fato de que não existe nada no primeiro Independence que motive uma nova projeção, o segundo é mais do mesmo e Emmerich poderia ter seguido sua carreira sem mais uma vergonha dessas. (Leia mais em nossa crítica para o filme publicada no site, clicando aqui).
Pensando nele e em outros absurdos que Hollywood quer que o público engula como continuações dos seus filmes de sucesso, o Coisa de Cinéfilo traz uma lista das cinco franquias que tiveram as piores sequências da história do cinema.
# 05. Exterminador do futuro
Antes de qualquer coisa, calma fãs da franquia. Ela tinha tudo para ser uma das melhores de todos os tempos. Os dois primeiros filmes do querido ciborgue vivido por Arnold Schwarzenegger e dirigido por James Cameron são sensacionais, mas os outros três longas são uma vergonha para a história da franquia e poderiam ter sido eliminados da memória do público.
# 04. Velocidade Máxima
Na década de 1990, Velocidade Máxima virou febre mundial. Com uma bilheteria de 350 milhões de dólares, o estúdio resolveu realizar a sua sequência e, em 1997, foi lançada a continuação. A película é tão ruim que nem Keanu Reeves topou embarcar no projeto. A trama é basicamente a mesma, a única mudança é que agora o veículo descontrolado é um barco.
# 03. Maze Runner: Correr ou Morrer
O primeiro filme, dirigido pelo jovem Wes Ball, que até agora só tem no currículo os longas dessa franquia, tem até alguma dignidade, mas ele deveria ter parado por ali. Numa mistura de película de zumbi e algo que lembra provas de atletismo, Mazer Runner: Prova de fogo (2014) não segura nem as mínimas qualidades da obra anterior. O elenco tem uma dinâmica fraca e as atuações pioraram, as cenas de ação dão tédio e o roteiro é fraco.
# 02. Crepúsculo
Tudo bem que o primeiro filme não é nenhum belezura, mas o erro de colocar a adaptação do livro de Stephenie Meyer nas telonas poderia ter parado com o primeiro longa. Mas não, claro que não! Foram criados mais quatro obras, sendo que os dois últimos são baseados em um mesmo livro, dividido em duas partes!!!
# 01. Divergente
Detergente, Loucamente, Demente, qualquer coisa terminada em “ente” pode ser o nome de uma continuação dessa saga que consegue ser uma das piores de todos os tempos. Além de reunir todos os possíveis clichês de longas de aventura adolescente, a trama não tem capacidade para se sustentar por tanto tempo. A protagonista não tem carisma, esse mundo apocalíptico não toca o espectador (sim, a maioria das novas sequências de ação juvenis se passam em mundos apocalípticos), os efeitos são razoáveis e o romance da narrativa não é o dos mais shippáveis. A primeira parte da narrativa ainda tem um pouco de ação e aventura, mas o restante do enredo divido em três no total, é decepção atrás de decepção.