Festival Cinepe 2023: Em noite de encerramento, são anunciados os vencedores das Calungas de Prata

Já era noite no Teatro do Parque quando a atriz pernambucana Nínive Caldas iniciou a cerimônia de encerramento do 27º Cine PE – Festival do Audiovisual. Inicialmente, foram entregues as Calungas de Prata de 2022. Com uma questão de falha técnica no ano anterior, a premiação acabou acontecendo apenas de forma on-line, mas a organização do evento trouxe as equipes dos filmes para Recife novamente para receberem seus troféus, em 2023.

Em seguida, chegou o momento do anúncio dos vencedores d0 27º Cine PE. Com três mostras competitivas, a lista de premiados foi extensa e uma plateia animada celebrava quando os nomes eram lidos em cima do palco. Algumas produções apareceram de forma mais expressiva. Entrelinhas, do paranaense Guto Pasko, recebeu 05 prêmios: Melhor Diretor, Melhor Montagem, Melhor Edição de Som, Melhor Direção de Arte e Melhor Atriz (Gabriela Freire).

Agreste, de Sérgio Roizenblit,  parece ter agradado ao júri oficial, pois venceu em quatro categorias: Melhor Roteiro, Melhor Fotografia, Melhor Ator Coadjuvante (Roberto Rezende) e Melhor Atriz Coadjuvante (Luci Pereira).  Nas categorias voltadas para os curtas, os grandes destaques foram Eu Nunca Contei a Ninguém, de Douglas Duan e Quebra Panela, de Rafael Anaroli. A animação de Duan, além de levar 4 Calungas para casa, foi agraciado com o Prêmio Canal Brasil de Curtas. A ficção de Anaroli, também obteve 04 Calungas.

Após todos os anúncios e discursos, Nínive encerrou a edição de 2023 chamando todos os ganhadores para uma foto coletiva, como uma forma de guardar a recordação daquele momento. A lista completa de produções agraciadas na festa do sábado está logo abaixo. Confira!

Lista Completa de Prêmios

Prêmio da crítica (Abraccine) –  Longa-meragem: Frevo Michiles, de Helder Lopes. Curta-metragem: Moventes, de Jefferson Cabral.

Prêmio Canal Brasil de Curtas – Eu Nunca Contei a Ninguém, de Douglas Duan

Prêmio do Júri Popular –  Curta-metragem pernambucano: Invasão ou Contatos Imediatos do Terceiro Mundo; curta-metragem nacional: Essa Terra É Meu Quilombo, de Rayane Penha. Longa-metragem Agreste, de Sérgio Roizenblit.

Júri Oficial

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS PERNAMBUCANOS

MELHOR FILME – “Quebra Panela”, de Rafael Anaroli;

MELHOR DIRETOR – Rafael Anaroli, por “Quebra Panela”

MELHOR ROTEIRO – Virgínia Guimarães, por “Filhos Ausentes”

MELHOR FOTOGRAFIA – Breno César, por “Coração da Mata”

MELHOR MONTAGEM – Priscilla Maria, Victória Drahomiro e André Hora, por “Coração da Mata”

MELHOR EDIÇÃO DE SOM – Matheus Mota e Jeff Mandú, por “Depois do Sonho”

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE – Lia Letícia, por “Quebra Panela”

MELHOR TRILHA SONORA – Antônio Nogueira, por “Depois do Sonho”

MELHOR ATOR – Paulo César Freire, por “Invasão ou Contatos Imediatos do Terceiro Mundo”

MELHOR ATRIZ – Geraldine Maranhão, por “Alto do Céu”

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS NACIONAIS

MELHOR FILME – “Eu Nunca Contei a Ninguém” (PE), de Douglas Duan

MELHOR DIRETOR – Douglas Duan, por “Eu Nunca Contei a Ninguém” (PE)

MELHOR ROTEIRO – Paola Veiga, Roberta Rangel e Emanuel Lavor, por “Instante” (DF)

MELHOR FOTOGRAFIA – Lucas Loureiro, por “Fossilização” (RJ)

MELHOR MONTAGEM – Arthur B. Senra, por “Virtual Genesis” (DF)

MELHOR EDIÇÃO DE SOM – João Milet Meirelles, por “Quintal” (BA)

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE – Douglas Duan, por “Eu Nunca Contei a Ninguém” (PE)

MELHOR TRILHA SONORA – Douglas Duan, por “Eu Nunca Contei a Ninguém” (PE)

MELHOR ATOR – Edmilson Filho, por “Única Saída” (RJ)

MELHOR ATRIZ – Ju Colombo, por “Fossilização” (RJ)

MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS

MELHOR FILME – “Porto Príncipe”, de Maria Emília de Azevedo (SC/RJ)

MELHOR DIRETOR – Guto Pasko, por “Entrelinhas” (PR)

MELHOR ROTEIRO – Newton Moreno e Marcus Aurelius Pimenta, por “Agreste” (SP)

MELHOR FOTOGRAFIA – Humberto Bassanello, por “Agreste” (SP)

MELHOR MONTAGEM – Lucas Cesario Pereira, por “Entrelinhas” (PR)

MELHOR EDIÇÃO DE SOM – Kiko Ferraz, por “Entrelinhas” (PR)

MELHOR TRILHA SONORA – Jota Michiles, por “Frevo Michiles” (PE)

MELHOR DIRETOR DE ARTE – Isabelle Bittencourt, por “Entrelinhas” (PR)

MELHOR ATOR COADJUVANTE – Roberto Rezende, por “Agreste” (SP)

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE – Luci Pereira, por “Agreste” (SP)

MELHOR ATOR – Diderot Senat, por “Porto Príncipe” (SC/RJ)

MELHOR ATRIZ – Gabriela Freire, por “Entrelinhas” (PR)

MENÇÃO HONROSA – Ijó Dudu, Memórias da Dança Negra na Bahia” (BA), de José Carlos Arandiba,