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Assim Estava Escrito

Dica do Dia: Assim Estava Escrito

Enoe Lopes Pontes·28/04/2020
CatálogoCríticasDestaques
·Nenhum comentário·2 minuto de leitura

Assim Estava Escrito, dirigido por Vincente Minnelli (Sinfonia de Paris),  tem ares grandiosos, principalmente quando se olha para o elenco. Este elemento é algo recorrente na obra de Minnelli que, diferentemente da maioria dos realizadores da época, trabalha com um número grande de intérpretes na cena e consegue dar destaque para cada um, não possuindo apenas uma quantidade grande de indivíduos preenchendo o ecrã, mas figuras de destaque dentro da história.

No filme, o espectador já começa com a informação de que Jonathan (Kirk Douglas) deseja  rodar um longa-metragem com três pessoas de seu passado: o cineasta Fred Amiel (Barry Sullivan), a atriz Georgia (Lana Turner) e o escritor James (Dick Powell). Desta maneira, tem-se, assim, três núcleos diferentes. Durante a projeção, o ponto de vista de cada peça do trio é revelado e as facetas, defeitos e armadilhas da personagem de Douglas vão sendo mostrados. Para exibir tal enredo, a direção de Minnelli é inventiva. Juntamente com o fotógrafo Robert Surtees (Ben Hur), diversos planos e movimentos de câmera são colocados a favor das cenas. Um exemplo são as panorâmicas que deixam uma sensação de proximidade com a realidade que está sendo mostrada. Também há os plongées e contra-plongées que mostram quem está em situação de vantagem em determinadas sequências.

No entanto, em certos momentos, a mise-em-scène de Assim Estava Escrito parece um tanto bagunçada. Muitos elementos cênicos, juntamente com a quantidade de gente no quadro e movimentos de câmera, “sujam” as sequências e deixam uma sensação de desordem, como na cena da jogatina. Esta questão não é algo que comprometa o todo, mas pode gerar algum desconforto ao espectador. Contudo, existe algo que realmente atrapalha o resultado final da obra: a estrutura narrativa repetitiva. Quando o público segue os múltiplos enredos postos no roteiro, as circunstâncias ficam compreendidas para, em seguida, serem reiteradas. No terceiro ato fica um cansaço pela previsibilidade dos acontecimentos.

Assim Estava Escrito

É bem verdade que os autores Charles Schnee (A Cena do Crime) e George Bradshaw (Dúvidas de um Coração) procuram imprimir uma nova situação no momento da perspectiva de James, porém o desfecho desta parte é semelhante ao que já foi visto. Assim, a produção vai caindo e resta uma ansiedade para saber qual será a conclusão de tudo. No entanto, a maneira como acontece o encerramento do conflito é seguro. Ele deixa o imaginário aberto para criar e reforça a potencialidade do protagonista diante do contexto que o cerca e seu poder de manipulação. Um dos pontos altos da sequência final de Assim Estava Escrito é também o trabalho de Lana Turner, que cria olhares e gestos precisos e intensos, marcando bem as opiniões de sua Georgia.

Na verdade, toda a construção de Turner é cuidadosa e eficaz. Ela parece compreender bem que Georgia é luz na vida de Jonathan e isto já vem desde o seu figurino e na iluminação da cena. A sensibilidade de Lana vem de saber passar essa característica e equilibrar tudo isto com o lado mais sombrio da personagem. A maneira como ela encarna uma mulher talentosa, mas que vive presa em suas inseguranças e no vício do álcool é cheia de camadas e não se direciona para nada clichê ou representativo. Porque seus olhares são vivos e expressivos, juntamente com a tonicidade corporal necessária para cada momento.

Direção: Vicente Minnelli

Elenco: Lana Turner, Kirk Douglas, Walter Pidgeon

Assista ao trailer!

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Enoe Lopes Pontes
Editora

Doutoranda e mestre em Comunicação, formada em Artes Cênicas e em Comunicação Social, é pesquisadora, jornalista e crítica de cinema e séries. Membro ativo votante do Globo de Ouro, uma das premiações de maior destaque no cinema mundial. É membro da ABRACCINE e do Coletivo Elviras. Cinéfila desde os 06 anos, sempre procurou estar atenta para todo tipo de produção, independentemente do gênero, classificação ou fama. Do cult ao pipoca, busca observar as projeções com cuidado e sensibilidade. Filmes preferidos: Hiroshima Mon Amour e Tramas do Entardecer.

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