Crítica: Thor: Ragnarok

Thor: Ragnarok segue o conceito do super-herói de ter um toque de humor e ação na medida. A história segue o tempo cronológico de Os Vingadores e dos outros filmes da Marvel que contam com os heróis envolvidos. Neste longa, Hulk participa ativamente, dando um tom ainda mais na trama.

A produção resolveu assumir que o ponto forte da história é o humor e não tentou desviar esse foco. O que é muito bom, porque traça um objetivo muito claro e bom. Neste longa, não há romance. E faz sentido, sim, uma vez que é melhor não ter nada do que inserir um elemento que seria fraco na narrativa. É, realmente, um filme de comédia, com cenas marcante de Thor com seu irmão Loki e depois com Hulk.

No enredo, tem uma conexão com Doutor Estranho e a cena é muito simpática, dando continuidade ao pós-crédito daquele filme. O surgimento da vilã Hela é coerente e bem representado por Cate Blanchett. Ela consegue ser maravilhosa em tudo que faz, mesmo quando o papel te parece improvável.

O problema do longa é que ele perde o rumo em muito momentos. A vilã fica desaparecida por um período, outros personagens também. E isso acaba dispersando um pouco a história e comprometendo a finalização. Embora exista um exagero no lado de humor, as cenas de ação também não são esquecidas e bem realizadas. São cenas fortes e competentes, mostrando que o o roteirista não se perdeu no estilo real do filme.

Como um todo, Thor: Ragnarok é um filme bom e certeiro. Acredito que seu maior trunfo é o fato de que ele não se leva tão à sério e cumpre muito bem esse objetivo. Não há uma tentativa frustrada de ser um longa épico. Ele sabe que é de humor e foca nesse tema sem medo, servindo de conexão com os próximos filmes do universo Marvel que virão nos próximos anos. Vale a pena conferir!

PS: o filme conta com duas cenas pós-crédito!

Assista ao trailer!