Tesouros de Locadoras – Risco Duplo

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Filme: Risco Duplo

Ano: 199

Elenco: Ashley Judd, Tommy Lee Jones, Bruce Greenwood

Gênero: Ação

 

Não é sempre que estamos a fim de sair de casa para pegar um cineminha. Às vezes o conforto de nosso sofá parece muito mais atraente do que qualquer poltrona de um complexo de salas. Nessas ocasiões, nada como um filme de uma locadora para nos entreter. Sim, elas ainda existem e são muito frequentadas pelos clientes fiéis que não abandonam um passeio pelas prateleiras cheias de surpresas. Tem gente que acha que filme antigo é ruim, sem graça, sem efeito. Mas queremos provar que não. Cada época tem seu momento áureo, seu clímax, seu carro chefe. Veja os anos 1990, por exemplo, com todos esses filmes de suspense e ação que simplesmente deixam os de hoje em dia no chão.

 

O selecionado da vez como Tesouro de Locadora é “Risco Duplo”, de 1999. O filme de Bruce Beresford (“O Último Dançarino de Mao”) narra a história de uma mulher, interpretada por Ashley Judd (“Beijos Que Matam”), que é falsamente acusada do assassinato do marido, vivido por Bruce Grenwood (“O Voo”). Quando já está dentro da penitenciária, ela começa a estranhar a ausência de visitas do filho, que deixou sob os cuidados de sua melhor amiga. Ela logo descobre que tudo não passou de uma armação para o marido roubar o dinheiro do seguro de vida e que ele está vivo, com o filho do casal e junto com a tal amiga. Revoltada, a protagonista pensa em uma vingança e descobre, através de uma colega de prisão, que existe um trecho da lei americana que prevê que uma pessoa não pode ser condenada duas vezes pelo mesmo crime. Sendo assim, quando sair da prisão, ela pode matar o marido na frente de qualquer pessoa e não será incriminada novamente por isso.

 

A história se segue de forma engrenada e deixa o espectador vidrado o tempo todo. Depois de conseguir uma condicional, ela sai da cadeia e vai tentar mais informações sobre o paradeiro do marido. Nesse meio tempo, ela tem que lidar com seu oficial de justiça, vivido por Tommy Lee Jones (“Um Divã Para Dois”). A narrativa por si só atrai e sai do comum de “crimes não resolvidos”. Ela sabe o que quer e vai com unhas e dentes atrás de seu objetivo. O filme é bem interessante e segue um modelo bem característico da época, que é de ação, mas não cansa o espectador. Ele flui de maneira até tranquila. Vale a pena dar uma conferida. Para quem tem (sem propagandas!), ele está disponível no Netflix.