Crítica: Transformers 5 – O Último Cavaleiro

A franquia Transformers chega ao seu quinto filme causando completo transtorno nos espectadores. Para uma série de filmes que não devia ter chegado nem o terceiro, o quinto elemento não teria como ser o mínimo aproveitável. E foi bem essa expectativa que ele cumpriu, infelizmente.

A história é confusa e desconexa. O enredo não ajuda o espectador acompanhar o que está acontecendo e todas as explosões sem sentidos que surgem no meio do caminho. Para tanto, vou trazer a sinopse da distribuidora, para que possamos tentar entender o que acontece: “Duas espécies em guerra – uma carne, a outra metal. Optimus Prime encontra seu planeta natal, Cybertron, agora um planeta morto, e descobre que foi responsável por matá-lo. Ele encontra uma maneira de trazer o planeta de volta à vida, mas para isso precisa encontrar um artefato que está na Terra”.

Então, é isso, só que não é isso. Os personagens vão surgindo na mesma rapidez com que somem. Na primeira parte do longa, o foco é no surgimento de Izabella, uma garota que vive com os robôs em uma área restrita e aprendeu a lidar com todas as dificuldades de ter que sobreviver todos os dias em meio aos conflitos. Ela tem pouca empatia, é verdade, mas começa funcionando relativamente bem e tem química interessante com Mark Wahlberg. No entanto, em dado momento, ela simplesmente some e é esquecida pelo roteiro.

Nesta fase, surge uma segunda personagem que tinha sido pincelada no início do filme. Vivien Wembley é o par romântico de Cade Yeager e é explanada como tal desde o início. Só que é algo tão forçado e surreal, que não convence nem o espectador mais empolgado.

É difícil enumerar a quantidade de falhas e erros que Transformers 5 possui. É um filme completamente desnecessário, sem nexo, sem enredo atraente, sem atuações que valem à pena. Até Anthony Hopkins conseguiu perder seu glamour no papel de Sir Edmund Burton. Lamentável!

Assista ao trailer!

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