Crítica: Sobrenatural: A Última Chave

Sobrenatural: A Última Chave é o quarto filme de uma franquia que não deveria nem ser franquia. Episódio depois de episódio e o estúdio insiste em criar um universo com histórias duvidosas e sem empolgação alguma. Neste capítulo, a dinâmica não poderia ter sido pior.

A especialista em eventos sobrenaturais Elise Rainier é chamada para resolver um caso que está acontecendo justamente na casa em que ela cresceu e sofreu com tantas assombrações. Quando ela chega no local, acaba descobrindo pedaços de seu passados e relações que ela tinha perdido ao longo dos anos.

Definitivamente não sei o que deu mais errado neste filme. A tentativa de criar um universo de medo em cima de um espírito que só aparece em determinados momentos ou a possível conexão com o mundo real onde os piores monstros são aqueles que estão vivos. Ou talvez a combinação de tudo isso e a forma mal feita com que o diretor guiou a narrativa. Possivelmente é isso aí.

A produção faz mais uso de técnicas de som e imagem do que efetivamente de roteiro para dar susto no espectador. Aliás, é só isso que o filme se presta. Dar susto e não infringir medo, como é de se esperar de filme de terror. Com longos períodos de silêncio seguidos de barulhos ensurdecedores, o filme perde completamente o sentido se você parar dois segundos para atentar ao roteiro.

Os personagens super fracos e sem conexão entre si também cooperam para que o filme seja realmente ruim. Existe uma tentativa de ser engraçadinho em determinados momentos que é completamente desnecessário e sem propósito, além de um pouco sexista. A dupla que acompanha a protagonista não mostra para o que veio e não tem qualquer empatia com o público.

Definitivamente, Sobrenatural: A Última Chave é um filme dispensável, sem graça e ruim. O espectador esquece no mesmo segundo em que sai da sala de cinema.

Assista ao trailer!

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