Crítica: Os Caça-Noivas

Mike e Dave são dois irmãos que vivem causando problemas e a discórdia na família. A irmã caçula deles vai casar e os pais estão extremamente preocupados que eles destruam o dia do casório. A solução que eles imaginam é que os dois levem acompanhantes para a festa, na esperança que isso os mantenha mais calmos. Obviamente, o plano sai completamente do eixo.

Devo admitir que gosto de Zac Efron. Acho que ele vai muito além da beleza e tem um ótimo potencial artístico para nos apresentar. Mas às vezes parece que eu acredito mais nisso do que ele mesmo, que só escolhe papéis parecidos de comédia, onde ele é sempre o lindo e gostoso, além de engraçado, claro. Em Os Caça-Noivas, não é nem um pouco diferente.

O que torna o filme mais atraente é definitivamente parte do elenco. Temos Adam Devine como o outro irmão, que também tenho opinião semelhante à de Efron. Outra adição importante é Anna Kendrick, que, na verdade, não faz muito sentido. Ela é excelente atriz já reconhecida e pegou um papel que não combina muito com seu estilo. Isso fica notório em muitas cenas. Ainda assim, ela tem uma química muito boa com Zac, o que torna tudo mais fluido.

O longa tem seus méritos, isso é inegável. Mas infelizmente tudo fica muito escondido pela narrativa cansativa e parecida, que mostra o óbvio desde o começo. Entenda, não é que o filme não preste. Ele é divertido e faz valer o ingresso, mas é banal demais para ser levado à sério.

Como um todo, o filme é uma comédia besteirol como muitas outras e no final das contas, cumpre seu objetivo de fazer o espectador rir repetidas vezes. Mas diferente de Anjos da Lei 2, por exemplo, que faz o público lembrar durante meses depois, esse é um daqueles longas que a gente vai esquecer ou atrapalhar com outro filme, já que ele mistura vários roteiros em um só.

Confira o trailer!