Crítica: Hotel Transilvânia 3: Férias Monstruosas

Chega aos cinemas esta semana a animação Hotel Transilvânia 3: Férias Monstruosas. Continuação de longas que fizeram sucesso, este aqui tem uma estrutura um pouco diferente, levando os personagens para fora do convívio do hotel, em férias programadas pela filha de Drácula. Tudo cai por terra quando a bisneta do grande vilão Van Helsing chega no cruzeiro e começar a tramar a vingança de sua família.

O roteiro é interessante e consegue tirar os personagens do lugar comum, mas mantendo a essência do que o espectador já está acostumado. Mesmo fora do hotel, o clima de “hotel” continua no cruzeiro, trazendo elementos novos e interessantes para acrescentar à narrativa. Drácula e sua família tem uma unidade muito particular e fofinha de assistir.

Isso tudo se deve, em especial, ao equilíbrio dos personagens. Equilíbrio esse que traz prós e contras. Todos têm sua simpatia única e particular, trazendo alguma graça para a cena. O pecado, por assim dizer, é que nenhum se destaca dos demais. É tão equilibrado, que perde um pouco o interesse. Algo como se não tivesse um protagonista forte o suficiente, o que é necessariamente um problema, ao meu ver.

O que incomoda, no entanto, é a falta completa de originalidade do roteiro, que segue clichê após clichê não surpreendendo o público. Com 20 minutos de filme, nós já sabemos como ele vai acabar e isso cansa um pouco. Algo como se os roteiristas não quisessem se esforçar em trazer um material mais inovador, porque a franquia já faz sucesso por si só. Uma pena, pois o potencial seria imenso!

Hotel Transilvânia é claramente uma franquia de filmes infantis para crianças pequenas. Não tem propósito algum de se estender aos mais velhos, mas até que cumpre esse papel, mesmo que não seja o objetivo. Os pais certamente se sentem abraçados pelos personagens fofinhos e momentos de risada. Acredito que é por isso que faz tanto sucesso e já chega ao terceiro filme.

Assista ao trailer!

Pin It on Pinterest